“A participação dos pais na escola é o
ingrediente do sucesso.”
Não com essas palavras, mas, sempre ouvimos esse
discurso na fala de professores, diretores e até mesmo de pais mais engajados e
conhecedores mais próximos do ambiente escolar.
Essa
é uma verdade absoluta. Com esse assunto não se discute, não tem meio termo,
nem emendas. Participação dos pais (e digo mais, da família) é algo
importantíssimo para a escola. E me permito uma correção:
"É NA
escola algo importantíssimo PARA OS FILHOS."
Poderíamos
enumerar um monte de benefícios que a participação pode trazer para o sucesso
da vida escolar dos alunos. Mas pretendo agora trazer outra reflexão, essas
listas de benefícios nós podemos encontrar facilmente em sites como:
educarparacrescer.com. O que pretendo lançar de reflexão é que possamos romper
o pensamento que divide a escola e a vida dos alunos em dois blocos distintos
de tempo e de vivências.
Pense comigo: estando fora da escola (em casa, na rua, no cinema) o aluno também
recebe conhecimento, educação, regras, saberes dos pais, avós, tios, vizinhos,
dos artistas da novela, de um documentário, um jornal em fim. E estando na escola (“o lugar de
receber conhecimentos”) também não deixa de ter emoções, descobertas e experiências
construtoras de conhecimento e humanidades*.
Consegue
perceber? Não são coisas diferentes, separadas. Tudo caminha junto. Viver em
casa com a família é algo tão próximo de estar na escola com os professores
pois em casa se aprende, e na escola não se deixa de ser quem somos. A
diferença é que em momentos distintos os envolvidos fazem coisas distintas: no
horário de aulas os filhos estudam
enquanto os pais trabalham.
Por
isso esse texto tem o título de participação NA VIDA dos filhos, não só na
escola. A questão é de engajar-se com o interesse por tudo que diz respeito ao
“meu filho”. Não se trata apenas da clássica pergunta: “Ele está se comportando
bem professor?” Muitas vezes a resposta é sempre um sim, ou um não, mas que
algumas vezes com pressa os pais remarcam a vinda à escola e não voltam mais. Só a conversa também não é suficiente.
A solução?
Arrume tempo. Não tem? Invente!
Participe dos eventos da escola de seu
filho, não só assistindo, mas ensaiando com filho para a apresentação do poema,
da música; ajude-o com interesse na tarefa de casa; frequente as reuniões de
pais e mestres, se não der mesmo para ir, informe a escola e peça um encontro
individual com o professor na hora do recreio; divida informações com o apoio
escolar (coordenadores e diretores); elogie, corrija e oriente quando
necessário, quando perceber desânimo com os estudos, motive, escute.
É pouco saber se está tudo bem ou tudo ruim, é preciso se engajar e
se envolver. Filho é coisa séria. Pai nenhum devia precisar de lei que o obrigasse a cumprir com os direitos dos filhos. FILHO tem outro sentido, só é
mais complicado porque tem uma letra a mais que a palavra AMOR. Uma só. Saudações!
*Digo
por humanidades o senso crítico, a autonomia de pensar livremente, das
habilidades de remexer teorias e encontrar novas respostas, de ser hábil em
conviver com diferenças, de solucionar conflitos e etc.
Rodolfo Alves
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